Paz

domingo, 29 de maio de 2016

Natureza!



Ibgreja Vétero IV



A Igreja Vétero Católica
A igreja católica Vétero (Velha) originou-se de separação da Igreja Católica Romana, em relação a doutrinas, principalmente preocupado com a autoridade papal. Não estão em plena comunhão com a Igreja Católica Romana
Iniciou-se em 1870, em uma reunião pública realizada em Nuremberg sob a liderança de Ignaz von Dollinger, seguindo o Concílio Vaticano. Quatro anos mais tarde a sucessão episcopal foi estabelecida com a consagração de um bispo alemão católico velho por um prelado da Igreja de Utrecht. Em linha com a "Declaração de Utrecht" de 1889, aceitamos os primeiros sete concílios ecumênicos e doutrina formulados antes de 1054, mas rejeitamos a comunhão com o papa e uma série de outras doutrinas e práticas católicas romanas.
Desde 1925 os Véteros reconheceram ordenações anglicanas, onde nasceu a comunhão com a Igreja da Inglaterra em 1932, e ter tomado parte na ordenação de bispos anglicanos.s.
O termo "católico (Vétero) velho" foi usado pela primeira vez em 1853 para descrever os membros que não reconhecem nenhuma autoridade infalível do Papa, somos católicos que não concordavam com o dogma católico romano da infalibilidade papal, conforme definido pelo Concílio Vaticano I (1870). A igerja existem mais substancialmente na Alemanha, Suíça, Holanda e Áustria, geralmente fora da Europa Ocidental, e crescendo na américa latina.
A teologia católica velha vê a Eucaristia como o núcleo da Igreja Cristã. A partir desse ponto, a igreja é uma comunidade de crentes. Todos estão em comunhão uns com os outros ao redor do sacrifício de Jesus Cristo, como a mais alta expressão do amor de Deus. Portanto, a celebração da Eucaristia é entendida como a experiência do triunfo de Cristo.
Velhos católicos acreditam na unidade na diversidade. Valoriza sucessão apostólica pela qual significamos a colocação ininterrupta de mãos pelos bispos ao longo do tempo a ordenação sacerdotal, preservando a continuação de toda a vida da comunidade eclesial através da palavra e sacramento ao longo dos anos e idades. Neste processo, o ministério tem uma responsabilidade especial e tarefa, cuidando da continuação no tempo da missão de Jesus Cristo e os Apóstolos.
A Vétero (Velha) Igreja Católica compartilha algumas da liturgia com a Igreja Católica Romana e semelhante aos ortodoxos, anglicanos e protestantes alta da igreja.
Rejeita o dogma católico romano da transubstanciação porque esta interpretação tem a pretensão de explicar a Eucaristia usando o conceito metafísico de "substância". Como os ortodoxos e metodistas, aceitamos a abordagem do tema como um mistério divino inexplicável como tal, não deve apegar-nos ou insistirmos em uma teoria particular do sacramento.
Devido a esta abordagem, os velhos católicos realizam com vista aberta à maioria das questões, incluindo o papel das mulheres na Igreja, o papel das pessoas casadas dentro de ministério ordenado.
Temos liberdade quanto decidir se devemos usar métodos contraceptivos, e liberdade para reformas litúrgicas, como comunhão aberta aos fiéis de boa intenção.
Em 1994, os bispos alemães decidiram ordenar mulheres como sacerdotes e colocaram em prática a ordenação em 27 de Maio de 1996. Nas reformas dos atos da igreja e liturgia a participação dos leigos é autêntica, sendo a direção material dos bens da igreja destinada prioritariamente aos colaboradores especializados em matéria civil, não aos clérigos.

Igreja Vétero III



Igreja Vétero Católica do Brasil:
Em 4 de março de 1966 a Igreja de Roma começou a investigar o que exatamente aconteceu em relação à separação das Igrejas Vétero e Romana. O Cardeal Agostino Bea, após analisar o caso, escreveu um documento declarando que não poderia encontrar algo contra a Igreja Vétero Católica. Ele disse: “... espero que voltem um dia, a ter união...”
A Igreja Vétero Católica segue os ensinamentos universais da Igreja Santa, Católica e Apostólica. Por esta razão são “válidos em sacramentos e ordens.” Mantemos intacta a sucessão apostólica, e por esta razão, os nossos bispos são bispos católicos e os nossos padres são padres católicos. Os sacramentos são os mesmos sacramentos recebidos do clero romano.
Todos os apóstolos do Senhor são “iguais”. Os bispos são sucessores dos apóstolos. O episcopado é uma instituição divina que governa a Igreja Universal. Ninguém é infalível, porque o homem.
Concílio de Trento (1545): os bispos presentes no Concílio de Trento e do Vaticano II eram bispos católicos romanos não estavam presentes os bispos católicos de outras partes do mundo e os ortodoxos da Igreja Universal. Por esta razão, estes conselhos não são reconhecidos como “ecumênico” da Igreja Universal.
O celibato é uma inovação na Igreja (Concílio de Trento 1545). Na igreja primitiva, os diáconos, padres e bispos se casavam. Veja em 1 Timóteo 3, 12: “Os diáconos sejam maridos de uma só mulher, e governem bem a seus filhos e suas próprias casas”. São Pedro tinha sogra, portanto, era casado. Observe em 1 Timóteo 3:1-4: “Esta é uma palavra fiel: se alguém deseja o episcopado, excelente obra deseja. Convém, pois, que o bispo seja irrepreensível, marido de uma mulher, vigilante, sóbrio, honesto, hospitaleiro, apto para ensinar; não dado ao vinho, não espancador, não cobiçoso de torpe ganância, mas moderado, não contencioso, não avarento; que governe bem a sua própria casa, tendo seus filhos em sujeição, com toda a modéstia.
Muitas das Igrejas Orientais que estão unidas à Igreja Romana tem padres casados e continuam se casando atualmente. Para a Igreja Vétero Católica do Brasil o celibato é opcional. O casamento é uma Sacramento, ao qual Deus concede benefícios celestiais. Pelo casamento recebe-se o milagre de ter filhos abençoados por Deus. Pelo casamento faz-se parte da criação, recebendo nos lares bênçãos incontáveis. As esposas e filhos são a alegria do pai de família. A esposa proporciona uma vida completa cumprindo o milagre da concepção; o marido sentir-se-á útil, amado e repleto de bênçãos advindas de seu estado marital. Proibir um homem de casar-se é arbitrariedade: caso queira casar-se, que se case; caso deseje manter-se solteiro, que fique solteiro. A duas opções são aceitas por Deus, e fazem parte da “Natureza humana”.
Caso deseje ser um membro da Igreja Vétero Católica do Brasil, entre em contato. Deus abençoe. Paz a todos!
Escreva para Pe. Ney

Igreja Vétero II




Um pouco de história da igreja Vétero Católica do Brasil. Igreja dos Velhos Católicos.
Em 1871 nasce Igreja dos Velhos Católicos em Munique, na Alemanha, conhecida como Vétero Católicos, Viejos Católicos, Catholic Old, Antigos Católicos, Católicos Primitivos ou Originais.
As comunidades dos Velhos Católicos da Alemanha, Suíça, Suécia e Austrália, se organizaram em 1872 e depois assinaram a Declaração da União de Utrecht formando assim a união das Igrejas de Utrecht em 24 de setembro de 1889, que se constituem numa comunidade eclesial supranacional.
A Igreja Vétero-católica foi instalada no Brasil, a 22 de Maio de 1932, na cidade de Curitiba, capital do Estado do Paraná. Foi trazida para a cidade de São Paulo pelo bispo Dom Iam Piotr Perkowiski.
O segundo grupo de Vétero Católicos a chegar ao Brasil data de 1950. Instalaram-se também em Curitiba-PR, onde permanece até hoje como Sede nacional.
Somos um Igreja nascida do berço romano, mas separados pela doutrina, não comungando com a idéia de infalibilidade papal, nem com o dogma da imaculada conceição.
O Concílio Vaticano I (1869/1870) concebeu a dogmática intitulada "Dei Filius", sobre a Fé e "Pastor Aeternus", sobre a infalibilidade do Papa "ex-cathedra", o que não é aceito pelos Véteros-católicos (razão da separação).
A Igreja Vétero Católica é uma parte histórica da Igreja, Una, Santa, Católica e Apostólica, que tem diversas denominações pelo mundo, mas são co-irmãs, formando a Unidade na Diversidade.
É depositária da Santa Doutrina Cristo e segue todos os princípios do Cristianismo da Igreja Primitiva.
Os Sacramentos instituídos são os mesmos da romana: Batismo, Eucaristia, Confirmação ou Crisma, Unção dos Enfermos, Penitência, Matrimonio e Ordem).
O trajeto hierarquico da Igreja é: acolitado; leitorado; sub-diaconato; diaconato; presbiterato; episcopado, sendo admitido membros do sexo feminino na hierarquia eclesial.
Todos são bem vindos, e os que desejarem trilhar o caminho rumo a vida clerical, poderá faze-lo a qualquer tempo, faixa etária ou sexo, pois jovens ou idosos, homens ou mulheres, podem ser chamados ao serviço de Deus a qualquer tempo da vida humana.

Texto sobre padres casados, escrito pela "Associação Rumos" (Movimento Nacional das Famílias dos Padres Casados):
São muitos os fundamentos históricos da existência do sacerdócio casado. Durante os primeiros 1200 anos da vida da Igreja, padres, bispos e 39 papas foram casados. O celibato existiu no primeiro século entre os eremitas e os monges, sendo considerado como um estilo de vida opcional, alternativo. Foi a política medieval que introduziu a disciplina do celibato obrigatório para os padres.
Recordemos as palavras de Jesus: “Tu és Pedro e sobre esta pedra edificarei a minha Igreja”. S. Pedro, o papa mais próximo de Jesus, era casado. No evangelho há três referências à esposa de S. Pedro, à sua sogra e à sua família. Com base na lei e nos costumes judaicos, podemos admitir com toda a segurança que todos os apóstolos, talvez com excepção do jovem João, foram casados e tinham família.
Os padres casados e suas esposas foram os primeiros pastores, os primeiros bispos e os primeiros missionários. Eles levaram a mensagem de Jesus a todas as culturas protegendo-a com muitos trabalhos. Guiaram o primeiro crescimento da jovem e frágil Igreja e ajudaram-na a sobreviver a numerosas perseguições.
O Papa João Paulo II reconheceu isto quando em 1993 disse publicamente que o celibato não é essencial ao sacerdócio.
A Igreja primitiva era uma malha de pequenas comunidades baseadas em famílias ao longo da região mediterrânica. A vida era marcada por um sentido de alegre expectativa. Jesus disse que voltaria e os primeiros cristãos acreditavam que viria em breve. Orientados por padres casados encontravam-se nas casas uns dos outros para a celebração da eucaristia. Convidavam estranhos para a partilha do pão e do vinho. Ninguém era excluído da comunhão.
A sagrada escritura documenta que, na Igreja primitiva, padres e bispos eram casados. No Novo Testamento, na primeira carta a Timóteo, cap.3, 1-7, Paulo analisa as qualidades necessárias para ser bispo. Descreve um pai “sóbrio, ponderado”, chefe de família que governa bem a própria casa. Paulo fundou muitas pequenas comunidades deixando-as nas mãos de padres e bispos casados.