Paz

sexta-feira, 1 de maio de 2015

Declaração "Dominus Iesus".

Declaração “Dominus Iesus”.
Vaticano, em 06 de agosto de 2000.
Versa sobre a “Unicidade e universalidade salvífica de Jesus Cristo”. Destaque: “As Igrejas que, embora não estando em perfeita comunhão com a Igreja Romana, se mantêm unidas a esta por vínculos estreitíssimos, como são a sucessão apostólica e uma válida Eucaristia, são verdadeiras Igrejas particulares.”
Texto extraído de: “Congregação para a Doutrina da Fé”. ‘Declaração “Dominus Iesus”,sobre a unicidade e a universalidade salvífica de Jesus Cristo e da Igreja’.
(...) 13.  É igualmente frequente a tese que nega a unicidade e a universalidade salvífica do mistério de Jesus Cristo. Tal posição não tem nenhum fundamento bíblico. Deve, invés, crer-se firmemente, como dado perene da fé da Igreja, a verdade de Jesus Cristo, Filho de Deus, Senhor e único salvador, que no seu evento de encarnação, morte e ressurreição realizou a história da salvação, a qual tem n'Ele a sua plenitude e o seu centro. (...)
(...)17.  Existe portanto uma única Igreja de Cristo, que subsiste na Igreja Católica, governada pelo Sucessor de Pedro e pelos Bispos em comunhão com ele. As Igrejas que, embora não estando em perfeita comunhão com a Igreja Católica, se mantêm unidas a esta por vínculos estreitíssimos, como são a sucessão apostólica e uma válida Eucaristia, são verdadeiras Igrejas particulares. Por isso, também nestas Igrejas está presente e atua a Igreja de Cristo, embora lhes falte a plena comunhão com a Igreja católica, enquanto não aceitam a doutrina católica do Primado que, por vontade de Deus, o Bispo de Roma objectivamente tem e exerce sobre toda a Igreja. (...)
(...) A revelação de Cristo continuará a ser na história « a verdadeira estrela de orientação » para toda a humanidade: « A Verdade, que é Cristo, impõe-se como autoridade universal ».  O mistério cristão, com efeito, supera qualquer barreira de tempo e de espaço e realiza a unidade da família humana: « Dos mais diversos lugares e tradições, todos são chamados, em Cristo, a participar na unidade da família dos filhos de Deus [...]. Jesus abate os muros de divisão e realiza a unificação, de um modo original e supremo, por meio da participação no seu mistério. Esta unidade é tão profunda que a Igreja pode dizer com São Paulo: “Já não sois estrangeiros nem hóspedes, mas sois concidadãos dos santos e membros da família de Deus” (Ef 2,19) ». 102 (...)
O Sumo Pontífice João Paulo II, na Audiência concedida, a 16 de Junho de 2000, ao abaixo-assinado Cardeal Prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé, com ciência certa e com a sua autoridade apostólica ratificou e confirmou esta Declaração, decidida em Sessão Plenária, e mandou que fosse publicada. Dado em Roma, sede da Congregação para a Doutrina da Fé, 6 de Agosto 2000, Festa da Transfiguração do Senhor. Joseph Card. Ratzinger (Prefeito) Tarcisio Bertone, S.D.B, Arcebispo Emérito de Vercelli (Secretário)

Conclusão: até mesmo o Papa João Paulo II, o então Prefeito da ‘Congregação para a Doutrina da Fé’, Cardeal  Ratzinger e o Arcebispo Tarcísio Bertone admitiram a validade das igrejas separadas, as quais seguem os princípios existentes no Credo Niceno-constantinopolitano, quanto à administração dos Sacramentos. Admitiram assim a validade constitucional das Igrejas separadas, entre as quais encontra-se a Igreja Vétero-católica (os Velhos Católicos).

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