Paz

domingo, 16 de agosto de 2020

Teologia de Jesus.

 ***Teologia de Jesus.


"Filipenses 4,6-7: "Não andem ansiosos por coisa alguma, mas em tudo, pela oração e súplicas, e com ação de graças, apresentem seus pedidos a Deus. E a paz de Deus, que excede todo o entendimento, guardará o coração e a mente de vocês em Jesus."

     

Teologia de Jesus, Jesuânica: é o estudo sobre Jesus, isto é, Jesuísmo; é uma parte da teologia que estuda e define a natureza de Jesus, a doutrina da pessoa de Jesus, Jesuânica, na relação com Deus.


A Teologia de Jesus, Jesuânica, resgata o Filho de Deus socorrendo a todos indistintamente, levando o Amor, a caridade, à todos quantos buscam o modo de vida determinado pelas leis eternas.

A Teologia de Jesus, ou Jesuânica, propõe que a Cruz é o ápice da demonstração do verdadeiro Amor efetivado na terra. A Cruz é o símbolo dos Atos da coragem amorosa do maior Ser yque já pisou na terra.


O Jesuísmo tem origem nos Livros de Mateus, Marcos, Lucas e João. Também presente Dia Vida nos Atos dos Apóstolos. Um estudo do modo de vida de Jesus de Nazaré, sem os acréscimos ocorridos posteriormente, onde trouxeram para a Pessoa de Jesus cousas mundanas; tais como um Jesus distanciado dos excluídos da sociedade.


O Jesuísmo prova que o Amor extremo de Jesus fatalmente o levou à Crucificação, à morte na Cruz. Da morte de Cruz, resulta a Ressurreição. Jesus sabia que tanto Amor pela humanidade resultaria no em resultado violento, da sociedade violenta da época. Estuda a grandeza deste Amor encarnado; porquanto, tão imenso Amor, que era por demais insuportável aos pecadores da época. Não há mente humana capaz de explicar Jesus. A Teologia Jesuânica apenas tenta compreender o que está revelado na amorosidade, humildade, sabedoria, simplicidade; porquanto, na vida desta Luz que veio à terra para nos ensinar o bem viver.


A Teologia Jesuânica afirma que a vida celestial inicia-se na terra, aqui vê agora. Basta seguimos vc os ensinamentos jesuânicos. Jesus é o puro Amor nascido na terra. É O enviado por Deus para ser nosso professor, nosso mestre, e até hoje, resistimos ao aprendizado. Somos péssimos alunos do grande Mestre. Mas o Mestre Amoroso não desiste de nós.


***Jesuísmo primitivo.


O Jesuísmo primitivo dura três séculos, até o ano 325 com a celebração do Primeiro Concílio de Niceia. Os Atos dos Apóstolos e Gálatas registram que Jerusalém tinha como referência e base os ensinamentos de Pedro, Tiago, João, e demais Apóstolos. Os primeiros seguidores eram judeus ou gentios convertidos ao judaísmo. Cornélio, o Centurião, é considerado o primeiro gentio convertido.


No século I, o Jesuísmo foi conhecido como uma religião separada do judaísmo rabínico. No século I, os seguidores de Jesus aceitavam a Bíblia judaica. Foi nesse período que o Novo Testamento foi desenvolvido formando a segunda parte das Sagradas Escrituras, isto é, a Bíblia.


Dizem que o quarto Evangelho são as cartas de Paulo, onde existe uma teologia repleta de culpa e domínio intransponível pelo corpo, sendo a salvação pessoal alcançada na justificação pela fé.


Somente a fé nos dá o paraíso, segundo Paulo, em Romanos 4, 3-6: "Pois, que diz a Escritura? Creu Abraão a Deus, e isso lhe foi imputado como justiça. Ora, ao que trabalha não se lhe conta a recompensa como dádiva, mas sim como dívida; porém ao que não trabalha, mas crê naquele que justifica o ímpio, a sua fé lhe é contada como justiça; assim também Davi declara bem-aventurado o homem a quem Deus atribui a justiça sem as obras (...).


As obras são referenciadas como meio de salvação em PRIMEURA PEDRO 1,17: "E, se invocais por Pai aquele que, sem acepção de pessoas, JULGA SEGUNDO a OBRA de CADA UM, ANDAI EM TEMOR durante o tempo da vossa peregrinação(...).


Aqui cabe uma observação: Pedro, pescador, era APÓSTOLO CHAMADO de Jesus e andava com Jesus, conhecendo o Jesuísmo diariamente. Paulo auto declarou-se Apóstolo das últimas horas, sendo um mestre NO JUDAÍSMO. Paulo de Tarso e a Teologia na qual era mestre são objeto de debates. Principalmente na alteração do dia de descanso do sábado para o domingo e demais afirmações, que partiram dele, não dos Ensinamentos do Mestre.


Os primeiros seguidores de Jesus recusavam a adorar os deuses romanos e homenagear o imperador como um ser divino. No século IV Constantino aliou-se ao Jesuísmo e assim surgiu a religião oficial do Império Romano, bem distinta e separada da verdadeira Igreja de Jesus, Jesuânica. Lembre-se, Cristo NÃO é sobrenome de Jesus.


Por incrível que pareça, para ficar o povo ligado ao império de Constantino, foi desfigurado o Jesuísmo, colocando no lugar uma teologia ligada ao dinheiro, fama e poder, na qual a idolatria surgiu fortemente, com o subterfúgio de não ser adoração, mas... "só que não" … Entenderam? Objetos e lembrancinhas são comércio no Templo. Jesus usou o chicote no Templo. Infelizmente, adorna-se a crua e nua realidade, com os mantos diáfanos da fantasia … A Igreja de Deus não era para ser rica de bens, nas rica de Amor!


***Volta ao Jesuísmo da Igreja Primitiva.


Atos 2,41-47: "De sorte que foram batizados os que receberam a sua palavra; e naquele dia agregaram-se quase três mil almas; e perseveravam na doutrina dos apóstolos e na comunhão, no partir do pão e nas orações. Em cada alma havia temor, e muitos prodígios e sinais eram feitos pelos apóstolos. Todos os que criam estavam unidos e tinham tudo em comum. E vendiam suas propriedades e bens e os repartiam por todos, segundo a necessidade de cada um. E, perseverando unânimes todos os dias no templo, e partindo o pão em casa, comiam com alegria e singeleza de coração,louvando a Deus, e caindo na graça de todo o povo. E cada dia acrescentava-lhes o Senhor os que iam sendo salvos."


Todos tinham tudo em comum; viviam em comunhão, adoração, como irmãos na fé. Comunhão vem do grego. koinonia significa compartilhar. Partiam o “pão” na Santa Ceia ou Santa Missa. Todos unidos em um só Corpo,  unidos ao Mestre Jesus.


Usavam todas as coisas em comum, não importava quem tinha mais ou menos. Partilhavam tudo e ajudavam uns aos outros, segundo a necessidade de cada irmão. A narração evangélica é baseada nesta conduta social. Jesus pregou a Comunhão, a Partilha. A riqueza extrema prejudica o semelhante pobre. Não pode haver diferença social como vemos. A diferença econômica está criando um povo com carências de saúde, e vivendo de forma sub-humana. A distância gerada pelo poder monetário promove a violência de forma direta ou indireta. O que uns têm em excesso é o que falta para outros.


***Jesus era Minimalista; não consumista.


Levar uma vida materialmente mais confortável é um desejo legítimo. O problema é quando o desejo de riqueza e bem-estar se torna um idolatria. Dizemos que aceitamos os mandamentos, mas vamos até a terceira página da Bíblia, até o ponto que nosso conforto e bem-estar não sejam ameaçados.


Não vos aflijais, nem digais: Que comeremos? Que beberemos? Com que nos vestiremos? São os pagãos que se preocupam com tudo isso. Ora, vosso Pai celeste sabe que necessitais de tudo isso. Buscai em primeiro lugar o Reino de Deus e a sua justiça e todas estas coisas vos serão dadas em acréscimo. (Mt 6,31-33)


A pregação do Jesuanismo é a mais perfeita forma de convivência humana, e até hoje não conseguiu a sociedade chegar a este patamar de civilidade. A indisciplina, a falta de amor, a falta de caridade, impedem que o término da pior chaga social: a miséria.


Toda violência inicia-se no egoísmo humano. Somos habitantes do mundo, do universo, mas não enxergamos além da ponta de nosso próprio nariz. Não enxergamos; porquanto, olhamos para baixo: para nosso próprio umbigo. 


Mateus 6, 25-26: "Por isso vos digo: Não estejais ansiosos quanto à vossa vida, pelo que haveis de comer, ou pelo que haveis de beber; nem, quanto ao vosso corpo, pelo que haveis de vestir. Não é a vida mais do que o alimento, e o corpo mais do que o vestuário? Olhai para as aves do céu, que não semeiam, nem ceifam, nem ajuntam em celeiros; e vosso Pai celestial as alimenta. Não valeis vós muito mais do que elas?"


Não devemos ser consumistas. Devemos ter o suficiente para viver e algo para emergências, mas também não podemos acumular a ponto que falte aos semelhantes. Riqueza exagerada é acumular parte dos ganhos de outrem; porquanto, daquele "outro ou outra" que você pagou um salário irrisório. Entendeu?


Tem quem faça doação à casas de caridade somente por estar "descarregando" imposto de renda; isto é, ou doa, ou paga imposto. Doando, passa por bom e faz propaganda de si mesmo ou mesma, mas não passa de um acumulador compulsivo. Um túmulo caiado…


O que jogamos fora, desperdiçando, falta para alguém. A sociedade consumista está acabando com a mãe terra, e as consequências estão já nos alcançando. O clima, os vírus, as bactérias, as doenças são a resposta automática do mundo. Nós jogamos "lixo" na nossa própria casa. Cuspimos para cima e esperamos que caia no rosto do vizinho, quando na realidade o vizinho pensa e espera que o mesmo aconteça com você.


Há uma reciprocidade entre hipócritas dominantes. Todos mentindo aos quatro cantos, almejando somente a própria vitória. E ainda dizemos que somos seguidores de Jesus. Incrível não? O egoísmo, a cobiça, o individualismo, a acumulação desenfreada, causam a destruição da humanidade. Jesus pregou; ninguém ou poucos praticam o Jesuísmo. A prova é a atual situação mundial: as guerras, a fome, as doenças estão por toda parte. A tecnologia atual é imensa. Estamos explorando o universo, mas existimos com atos e condutas próprias da barbárie. 


***A Teologia de Jesus tem o Amor único caminho.


A Teologia de Jesus tem o Amor como sol, e a Paz como irradiação solar. Não preciso acrescentar nada, basta ler as Sagradas Escrituras:

João 1633: "Eu disse essas coisas para que em mim vocês tenham paz. Neste mundo vocês terão aflições; contudo, tenham ânimo! Eu venci o mundo".

Filipenses 4,6-7: "Não andem ansiosos por coisa alguma, mas em tudo, pela oração e súplicas, e com ação de graças, apresentem seus pedidos a Deus. E a paz de Deus, que excede todo o entendimento, guardará o coração e a mente de vocês em Cristo Jesus."

João 14,27: "Deixo a paz a vocês; a minha paz dou a vocês. Não a dou como o mundo a dá. Não se perturbe o seu coração, nem tenham medo."

Romanos 8,6: "A mentalidade da carne é morte, mas a mentalidade do Espírito é vida e paz …"

Mateus 5,9: "Bem-aventurados os pacificadores, pois serão chamados filhos de Deus."

Salmos 29,11: "O Senhor dá força ao seu povo; o Senhor dá a seu povo a bênção da paz."

Colossenses 3,15: "Que a paz de Cristo seja o juiz em seu coração, visto que vocês foram chamados para viver em paz, como membros de um só corpo. E sejam agradecidos."

Isaías 2,3: "Tu, Senhor, guardarás em perfeita paz aquele cujo propósito está firme, porque em ti confia."

Isaías 57,21: "Para os ímpios não há paz",

diz o meu Deus."

Romanos 14,19: "Por isso, esforcemo-nos em promover tudo quanto conduz à paz e à edificação mútua."

Romanos 5,1: "Tendo sido, pois, justificados pela fé, temos paz com Deus, por nosso Senhor Jesus Cristo."

Salmos 119,165:"Os que amam a tua lei desfrutam paz, e nada há que os faça tropeçar."

Salmos 122, 1-8: "Alegrei-me quando me disseram: Vamos à casa do Senhor. Os nossos pés estão dentro das tuas portas, ó Jerusalém. Jerusalém está edificada como uma cidade que é compacta. Onde sobem as tribos, as tribos do Senhor, até ao testemunho de Israel, para darem graças ao nome do Senhor. Pois ali estão os tronos do juízo, os tronos da casa de Davi. Orai pela paz de Jerusalém; prosperarão aqueles que te amam. Haja paz dentro de teus muros, e prosperidade dentro dos teus palácios. Por causa dos meus irmãos e amigos, direi: Paz esteja em ti."


***Servos do Povo de Deus: os Padres.


Todos os batizados agem na Pessoa de Cristo, "In Persona Christi", pois todos somos membros do seu Corpo Místico. Portanto, os Padres não são casta privilegiada entre Deus e o Povo como pensam alguns sacerdotes, que agem como ditadores 'semideuses"...


Por serem Ministros de Cristo, compõem uma categoria de servos de Deus e dos Irmãos, tanto da Comunidade Eclesial, como de todos os caminhantes da terra, enquanto Povo de Deus.


O que afasta o 'povo esclarecido", o fiel mais instruído da Igreja, é a atitude arrogante e pretensiosa dos clérigos. O que corrompe a boa formação do "povo humilde", o fiel de menos aprendizado, é a postura de quem deveria servir (religiosos) e não governar de forma absolutista. Com o tempo, há afastamento de quem percebe-se manipulado, buscando assim novos caminhos para a Fé.


O que deveria construir, acaba desconstruindo. O Padre está em local mais alto no templo, não por ser superior, mas para proporcionar uma visão e audição melhor de todos que estiverem no edifício. Não é a altura dos degraus denotando superioridade; porquanto, uma estratégia física para melhor atingir finalidades de pregação evangélica.



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